Reeducação Postural Global e o Tratamento da Escoliose

O que pode fazer na escoliose?

Na Purafisio, através da RPG - Reeducação Postural Global - podemos travar a evolução da escoliose. A escoliose é uma patologia de carácter progressivo, podendo agravar em média 5 graus por ano na criança e adolescente. Mesmo no adulto, apesar da estabilização da patologia, pode ocorrer um agravamento de 1 grau por ano. No tratamento com RPG atuaremos nos domínios estrutural, funcional e estético para, juntamente com outras valências, como um plano de exercícios para fortalecer músculos com deficit e/ou alongamentos de músculos que se encontram retraídos, proporcionar a melhor gestão possível da sua condição.

O que é a escoliose?

A escoliose é uma deformação tridimensional da coluna vertebral, com componente de rotação, inclinação e flexão/extensão conjugados simultaneamente. Acomete cerca de 3% da população e destes, 25 a 30% têm antecedentes familiares. É também mais comum no sexo feminino, com uma prevalência de 70 a 80% de casos. É uma patologia progressiva e que pode ser incapacitante e afetar a qualidade de vida e execução de atividades da vida diária.

Causas da Escoliose

A escoliose pode ser idiopática, ou seja, sem causa conhecida, sendo esta a situação mais frequente, ou ter várias causas ou fatores associados como, hereditariedade, alterações visuais, auditivas ou viscerais, degenerativas, dor, entre outros.

Posso ter dor?

Normalmente a escoliose é indolor, situação mais frequente na criança e no adolescente, mas também pode haver dor associada, sendo mais comum acontecer no adulto. É durante os picos de crescimento que a escoliose tende a piorar, principalmente nos dois anos anteriores à puberdade.

Dicas para a escoliose

Existem algumas alterações que podem indiciar a existência de escoliose e deste modo proceder a uma avaliação médica. Quando temos escoliose, frequentemente um ombro encontra-se mais elevado que o outro. Pode existir uma gibosidade ou comummente chamada 'corcunda' num dos lados da coluna, sendo mais comum na coluna torácica à direita.

Visualmente a coluna já não parece em linha reta, mas sim em forma de 'S'. Também é importante estar atento no caso de ter uma perna mais curta que a outra (diferenças até 0,5mm não são consideradas significativas).